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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

5. A arte de crer


 (experiencia religiosa)

Ambiente e símbolos do dia: Símbolos que retratam o sagrado: Ícones, livros de orações, a Bíblia, incenso, etc.

Oração Inicial
Em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo... (cantado)
(O coordenador motiva os presentes a repetirem a seguinte oração)
Pai querido, nós não nascemos do nada. Cremos que fomos criados por vós para vivermos bem.
Jesus, o Senhor é a nossa luz, esteja sempre conosco para que sejamos teus amigos de verdade e possamos te apresentar aos nossos amigos também.
Espírito Santo vem dá-nos o dom da fé, nós queremos formar uma comunidade que crer na construção de um mundo melhor. Amém.

Leitura bíblica: João 1, 35-41. 
Canto: Dentro de mim existe uma luz.


REFLEXÃO 

Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia.”
Jo 1, 39

Para falar de experiência religiosa iniciamos pelas perguntas fundamentais do ser humano sobre si mesmo, sua origem e fim: quem sou, de onde vim e para onde vou. Queremos, contudo entender que foi na busca de uma resposta a essas perguntas que o homem reconheceu-se como um ser religioso.
As respostas dadas à existência humana nunca se esgotam, pois não evidenciam de forma plena aquilo que somos. A busca humana por respostas é o que caracteriza o nosso ser religioso. O ser religioso que somos é conseqüência do nosso encontro com Deus.
Dessa forma a religião passa a fazer parte da cultura humana, não só como conceito, mas como experiência de vida. Assim, é a religião que passa a dar ao homem as respostas acerca de sua origem e natureza. Transcendente, divindade, ser superior, sagrado são expressões usadas para definir essa força criadora, que não foi criada e existe desde sempre.
Para nós cristãos a experiência com o transcendente se dá no encontro com Jesus. Na origem da fé cristã há um grupo de homens e de mulheres que, encontrando-se com Jesus de Nazaré, fizeram a experiência de Deus. Viram Jesus, ouviram-no, tocaram-no, admiraram-no e o amaram e alguns dentre eles, o seguiram. Como encontraram Deus nele? Santo Agostinho tem a respeito uma bela resposta. "Viram o homem e creram em Deus". Sua experiência de Deus foi uma síntese ativamente estabelecida e mantida entre uma percepção humana de um lado, e de outro, uma fé que avançava bem para além desta percepção. Sua experiência de Deus não era o sentimento ou o conjunto de sentimentos que poderiam ter na presença de Jesus, mas a síntese destes sentimentos com sua fé. E esta síntese tinha efeitos profundos e permanentes em suas vidas.
Podemos sentir Deus em tudo e em todos. Sua presença se dá por meio de todas as suas criaturas. Por isso podemos senti-lo na natureza contemplando a sua beleza; podemos prová-lo no contato com nossos amigos, no sentimento que une um casal apaixonado; nas relações de afeto dentro de nossa família como também na relação intima conosco mesmos onde nos confrontamos com nossas virtudes e limitações. Desse modo aprendemos a conviver com as pessoas aceitando-as como são, pois veremos nelas a presença de Deus.
E não é uma presença insignificante, mas que nos preenche e dá sentido ao nosso existir. Nós precisamos de Deus, necessitamos senti-lo e percebermos seu infinito amor por nós em todas as experiências de nossa vida.

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